"...é a mais nobre, a mais bela figura que a Idade Média portuguesa nos deixou. O tipo cristalizado nos romances, o tipo do cavalheirismo e da pureza, tinha encarnado na pessoa do futuro condestável. Tinha a nobreza ideal do cavaleiro, e a castidade de um místico. Era uma açucena na alma, e um leão na bravura e na generosidade."
"Resistira por muito tempo ao pai que o queria casar, porque não curava de mulheres, nem isso lhe alegrava o coração. Por tudo isto, a infâmia da rainha abraçada ao amante (João Fernandes Andeiro, galego que após a morte de D.Fernando passou a viver no paço real), e as lágrimas fingidas pelo marido (D.Fernando morreu em Outubro de 1383), coravam-lhe as faces de pejo e enchiam-no de indignação.
Nunca a obra indispensável de salvar Portugal podia levar-se a cabo com tal mulher. Deus não consente aos impuros os grandes actos. «Um dia, passeando só no paço, a cuidar no que havia de ser do reino», ocorreu-lhe a ideia de que só a morte de Andeiro podia pôr termo às desgraças públicas.
O cavaleiro tinha então 24 anos, e esse rapaz, tipo ingénuo e puro de virtude, é a imagem de uma nação, também jovem, e ainda crente num futuro próximo."
(in História de Portugal, Guilherme de Oliveira Martins)
D. Nuno Álvares Pereira é o principal responsável pela independência de Portugal na crise 1383-85.
Juntamente com D.João, Mestre de Avis e Álvaro Pais planeou o assassínio do galego Andeiro, acontecimento decisivo para não cedermos à pressão castelhana.
E principalmente mostrou todo o seu génio militar na batalha de Aljubarrota: 6000 portugueses com a ajuda de 200 arqueiros ingleses contra 30000 castelhanos que contavam com a ajuda da cavalaria francesa.
Ao final da tarde de 14 de Agosto de 1385 a batalha estáva ganha!
De referir que é durante a fuga desorganizada dos castelhanos, que surge o mito da Brites de Almeida, famosa "Padeira de Aljubarrota", visto que as tropas castelhanas tentaram esconder-se nas redondezas da batalha, mas acabaram mortos pelo povo, no qual se encontrava esta padeira que se juntou à "festa", acabando por embuscar e matar os soldados inimigos.
"Resistira por muito tempo ao pai que o queria casar, porque não curava de mulheres, nem isso lhe alegrava o coração. Por tudo isto, a infâmia da rainha abraçada ao amante (João Fernandes Andeiro, galego que após a morte de D.Fernando passou a viver no paço real), e as lágrimas fingidas pelo marido (D.Fernando morreu em Outubro de 1383), coravam-lhe as faces de pejo e enchiam-no de indignação.
Nunca a obra indispensável de salvar Portugal podia levar-se a cabo com tal mulher. Deus não consente aos impuros os grandes actos. «Um dia, passeando só no paço, a cuidar no que havia de ser do reino», ocorreu-lhe a ideia de que só a morte de Andeiro podia pôr termo às desgraças públicas.
O cavaleiro tinha então 24 anos, e esse rapaz, tipo ingénuo e puro de virtude, é a imagem de uma nação, também jovem, e ainda crente num futuro próximo."
(in História de Portugal, Guilherme de Oliveira Martins)
D. Nuno Álvares Pereira é o principal responsável pela independência de Portugal na crise 1383-85.
Juntamente com D.João, Mestre de Avis e Álvaro Pais planeou o assassínio do galego Andeiro, acontecimento decisivo para não cedermos à pressão castelhana.
E principalmente mostrou todo o seu génio militar na batalha de Aljubarrota: 6000 portugueses com a ajuda de 200 arqueiros ingleses contra 30000 castelhanos que contavam com a ajuda da cavalaria francesa.
Ao final da tarde de 14 de Agosto de 1385 a batalha estáva ganha!
De referir que é durante a fuga desorganizada dos castelhanos, que surge o mito da Brites de Almeida, famosa "Padeira de Aljubarrota", visto que as tropas castelhanas tentaram esconder-se nas redondezas da batalha, mas acabaram mortos pelo povo, no qual se encontrava esta padeira que se juntou à "festa", acabando por embuscar e matar os soldados inimigos.
Leia Mais…